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O Poder da Serpente

  • Foto do escritor: Camila de Kali
    Camila de Kali
  • 15 de fev.
  • 2 min de leitura

Escrever sobre o poder da Serpente para uma pessoa que é filha de Oxumaré e Ewá, que estuda/ensina sobre Tantra e Shaktismo é escrever sobre a própria vida.

Durante muito tempo tentei ir contra minha natureza cíclica serpenteante e só obtive dor e frustração. A alma pedia movimento e a mente ordenava que ficasse paradinha porque era o adequado a se fazer.

Quando entendi que o meu combustível está no dinamismo e que está tudo bem em não ser e sim em estar sabendo que estar não significa fixar encontrei muita paz.

As trocas de pele são inevitáveis para as serpente e para todos.

Perturbadora para muitos, silenciosa e rápida quando se requer, as serpentes são símbolos de renovação, transformação e transmutação. Em várias culturas, diferentemente da perspectiva cristã que tende à demonizar a serpente, elas representam o nascimento e o próprio útero. A habilidade de abandonar a pele que não serve mais e surgir reluzente e renovada está ligada a um dos mais elevados símbolos magísticos de renascimento físico e espiritual.

Shiva, que é a Consciência tem serpentes envoltas em seu corpo. Kali, o poder da criação também. A energia cósmica vital que alimenta os Chakras, a energia do cosmos dentro de nós é a Kundalini, que significa "enrolada como uma cobra" e é simbolizada por uma.

Oxumaré, cujo nome significa Arco íris, sendo ele também a serpente cósmica que gera o movimento e possibilita a existência de vida. É ele quem leva as águas dos mares para os céus para que haja chuva. Ele é da água, é da terra é do ar é de todo lugar. Não dá pra segurar um Arco- íris...




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